Entre os conteúdos mais pirateados estão programas de televisão, séries de anime, e eventos desportivos em directo. A pirataria, no geral, cresceu mais de 20%.
Portugal é o país que mais consome conteúdos televisivos dos 33 países europeus listados, com um total diário de 350 minutos por pessoa – um valor muito acima dos 235 minutos da média europeia. Mas enquanto, estatisticamente, passamos cada vez menos tempo em frente à televisão, nem por isso alguns dos conteúdos são menos apetecíveis.
Segundo os resultados da auditoria levada a cabo pela MUSO, empresa tecnológica de análises de mercado e anti-pirataria, a tendência dos primeiros oito meses do 2022 é essa mesmo: os programas de televisão são responsáveis por 46.6% de toda a pirataria na internet. Neste sector verificou-se um aumento de 49.1% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em segundo lugar, surpreendentemente (ou não), temos o Publishing, que diz respeito a revistas e jornais, com um total de 27.8% de todos os conteúdo pirateados. Filmes (12.4%), Música (7%), e Software (6.2%), completam o ranking.
No total, de janeiro a agosto deste ano, foram contabilizadas qualquer coisa como 141.7 mil milhões de visitas a websites de pirataria – e que resulta num aumento de 21.9% face ao período homólogo de 2021.